Tuesday, September 05, 2006

Sempre, Eternamente...

Sempre serena, alma de um sonho antigo,
Que esperavas durar eternamente,
Choras sozinha, à falta de um amigo
Que apague em ti essa dor permanente.

Silenciosa, quase inconsciente,
Indiferente à dor, ao medo e ao perigo,
Lamentas o sofrimento presente
Que todo o mundo abandonou contigo.

Sempre serena, imóvel, impassível,
Observando a barreira intransponível
Que te afasta de tudo quanto amaste.

Calma, como se o tempo não passasse,
Como se a eternidade te deixasse
Esquecer a vida que um dia sonhaste!

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