Mundo cruel, entre sonhos quebrados
Se movem as teias do teu sentido,
Tu que, no horror de um mundo destruído,
Te alimentas da alma dos condenados.
És negro como a sombra dos pecados
Que crias em cada sonho vencido,
Tu que, indiferente ao lamento perdido,
Não sentes senão sonhos derrotados.
Mundo, o teu negro horror é tenebroso,
Quando, entre sombras, vens, silencioso,
Com profecias cruéis, inclementes.
E o tempo que te chama é incompleto,
Sentinela de um túmulo secreto,
Lavado no sangue dos inocentes!
No comments:
Post a Comment