Quebraram-se as pilastras que sustentavam a montanha sagrada
E os olhos do Sol sangraram no barco de Ísis,
Como um lamento de fogo sobre um rosto mutilado.
Na noite da chuva eterna, desceu dos deuses a lama
Que, na negrura do divino sangue, plantou a noite suprema
Sobre os céus do eclipse.
Desvaneceu-se na aurora da humanidade a destruição do absoluto
E o infinito pereceu nos ribeiros do esquecimento,
Como vaga de além-vida sustentada sobre o fogo
E adormecida no espelho de um fortuito amanhecer.
1 comment:
Sempre grande...na sensibilidade...
Doce beijo
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